Hepatologia
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Hepatologia
A Hepatologia representa a área de especialização dedicada ao estudo, diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas ao fígado. Sob a liderança do renomado Dr. Fábio Crescentini, a atuação do grupo vai além do tratamento clínico, com apoio de tratamentos cirúrgicos e transplantes, incluindo o transplante intervivos. Modalidades de destaque no nosso programa com expertise singular em nosso meio. Com mais de 20 anos de experiência, aqui encontra-se o ambiente ideal para solução das doenças do fígado.
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O hepatocarcinoma, também conhecido como carcinoma hepatocelular, é um tipo de câncer de fígado. O diagnóstico é geralmente feito através de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e pode incluir uma biópsia para confirmar o diagnóstico. Fatores de risco incluem cirrose hepática, hepatite crônica, e consumo excessivo de álcool. Neste cenário, o rastreamento é muito importante. Ultrassonografia a cada semestre é a recomendação mais utilizadas nos consensos.
O tratamento depende do estágio do câncer e da saúde geral do paciente. Em estágios iniciais, a cirurgia para remover o tumor ou um transplante de fígado podem ser opções. Em casos mais avançados, tratamentos como ablação (destruição do tumor por calor ou frio), embolização (bloqueio do fluxo sanguíneo para o tumor), radioterapia e quimioterapia podem ser utilizados. A terapia direcionada, que usa medicamentos para atacar características específicas das células cancerosas, também é uma abordagem comum. O acompanhamento regular com um médico é crucial para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.
As metástases hepáticas são tumores secundários no fígado, originados de cânceres em outras partes do corpo, como cólon, reto, pulmão, mama e pâncreas. As metástases colorretais, que se originam de cânceres no cólon ou no reto, são as mais comuns. O tratamento depende do tamanho, número e localização dos tumores, bem como do estado geral de saúde do paciente.
A hepatectomia, cirurgia para remover parte do fígado, pode ser curativa em alguns casos de metástases hepáticas, especialmente as colorretais. Quando há muitos tumores ou estão em locais complicados, a cirurgia pode ser realizada em dois tempos cirúrgicos diferentes, permitindo que o fígado se regenere entre as cirurgias.
Além da cirurgia, outras opções de tratamento incluem quimioterapia, radioterapia e ablação, um procedimento que usa calor ou frio para destruir as células cancerosas. Novas terapias, como o transplante de fígado, estão sendoexploradas, especialmente em casos onde outras opções de tratamento não são viáveis.
O plano de tratamento é individualizado, baseado nas características específicas das metástases e na condição clínica do paciente. O acompanhamento médico regular é essencial para avaliar a resposta ao tratamento e fazer ajustes conforme necessário.
A cirrose é uma condição crônica onde o tecido normal do fígado é substituído por tecido cicatricial, afetando a função hepática. É comumente causada pelo consumo excessivo de álcool, hepatite crônica e doenças hepáticas gordurosas. Os sintomas incluem fadiga, perda de apetite, icterícia (amarelamento da pele e olhos) e acúmulo de líquido no abdômen.
O diagnóstico é feito através de exames de sangue, que avaliam a função hepática, e exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética. Uma biópsia hepática também pode ser realizada para confirmar a cirrose.
Não há cura para a cirrose, mas o tratamento visa controlar os sintomas e prevenir complicações. Isso inclui evitar álcool, manter uma dieta saudável, e usar medicamentos para gerenciar sintomas específicos, como diuréticos para reduzir o acúmulo de líquido. Em casos avançados, pode ser necessário um transplante de fígado. É importante o acompanhamento regular com um médico para monitorar a progressão da doença e adaptar o tratamento conforme necessário.
A esteatose hepática, conhecida também como fígado gorduroso, ocorre quando há acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. É frequentemente associada a obesidade, diabetes, consumo excessivo de álcool e altos níveis de colesterol e triglicerídeos. A esteatose pode ser assintomática, mas alguns podem sentir fadiga ou desconforto abdominal.
O diagnóstico é feito através de exames de sangue, que avaliam a função hepática, e exames de imagem, como ultrassonografia, para visualizar a gordura no fígado. Em alguns casos, uma biópsia hepática pode ser necessária. E a elastografia hepática auxilia no seguimento.
O tratamento foca na gestão das causas subjacentes: reduzir o consumo de álcool, controlar o peso através de dieta saudável e exercícios físicos, e gerenciar diabetes ou níveis elevados de colesterol e triglicerídeos com a ajuda de medicamentos, se necessário. Não há medicamentos específicos para tratar a Esteatose, mas mudanças no estilo de vida podem melhorar significativamente a condição. O tratamento da esteatohepatite, que é uma condição inflamatória associada a Esteatose, pode exigir tratamento medicamentoso que difere conforme as comorbidades do paciente. É importante o acompanhamento médico regular para monitorar a saúde do fígado e evitar a progressão para condições mais graves, como a cirrose.
As hepatites virais são inflamações do fígado causadas por diferentes vírus, identificados como hepatites A, B, C, D e E. Os sintomas comuns incluem fadiga, dor abdominal, icterícia e alterações nas fezes e urina. Algumas hepatites podem ser assintomáticas, principalmente nas fases iniciais.
O diagnóstico é feito através de exames de sangue específicos que detectam os vírus e avaliam a função hepática. Para a hepatite A, a prevenção é feita com vacinação e práticas de higiene. As hepatites B e C podem necessitar de tratamento com antivirais para controlar a replicação do vírus e prevenir danos ao fígado. A hepatite D ocorre apenas em pessoas com hepatite B e pode exigir tratamento similar ao da hepatite B. A hepatite E geralmente é autolimitada, tratada com suporte clínico.
É crucial evitar a propagação desses vírus, praticando sexo seguro, evitando compartilhar agulhas e, no caso das hepatites A e B, garantindo a vacinação. O acompanhamento médico regular é importante para monitorar a saúde do fígado e adaptar o tratamento conforme necessário.
A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde do fígado. Uma dieta rica em gorduras saturadas, açúcar e calorias pode levar ao acúmulo de gordura no fígado, resultando em esteatose hepática (fígado gorduroso). Além disso, o consumo excessivo de álcool pode causar hepatite alcoólica e eventualmente cirrose, uma cicatrização progressiva do fígado. Por outro lado, uma dieta balanceada, rica em fibras, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, pode ajudar a manter a função hepática saudável. O consumo de alimentos ricos em carboidratos principalmente a frutose propiciam o acúmulo de gordura no fígado.
Alimentos com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, como verduras, chás verdes e peixes ricos em ômega-3, também são benéficos. O café assume um papel de destaque na proteção do fígado.
Manter um peso saudável, evitar o consumo excessivo de álcool e controlar doenças crônicas como diabetes e colesterol alto são essenciais para prevenir doenças do fígado. Uma boa nutrição é chave para a saúde hepática e geral.
O consumo excessivo e prolongado de álcool está diretamente relacionado a várias doenças do fígado. O álcool pode causar danos às células hepáticas, levando a inflamações como a hepatite alcoólica. Com o tempo, isso pode evoluir para cirrose, uma condição séria onde o tecido saudável do fígado é substituído por tecido cicatricial, prejudicando a função hepática. Além disso, o abuso de álcool aumenta o risco de desenvolver carcinoma hepatocelular, um tipo de câncer de fígado.
A redução ou eliminação do consumo de álcool é fundamental para prevenir doenças hepáticas. Adotar um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e atividades físicas, também ajuda a proteger o fígado. Em casos de doença hepática alcoólica, o tratamento inclui abstinência de álcool, mudanças na dieta e, em alguns casos, medicações para gerenciar os danos ao fígado..
Dúvidas Frequentes
Quais são os tumores hepáticos mais frequentes?
Os tumores hepáticos podem ser benignos ou malignos. Os tipos mais comuns de tumores benignos incluem hemangiomas e adenomas hepáticos. Quanto aos tumores malignos, o carcinoma hepatocelular é o mais comum, seguido pelo colangiocarcinoma. Metástases de outros cânceres para o fígado também são frequentes.
Quais as opções de tratamento para tumores do fígado?
O tratamento para tumores do fígado varia dependendo do tipo e estágio do tumor. Para tumores pequenos e localizados, a cirurgia pode ser uma opção. Outros tratamentos incluem ablação (destruição do tumor), embolização (bloqueio do suprimento de sangue para o tumor), radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, pode ser considerado um transplante de fígado. As opções são inúmeras e a correta utilização de cada passo terapêutico exige um especialista com experiência.
Como o álcool afeta o fígado?
O consumo excessivo e prolongado de álcool pode causar danos significativos ao fígado, levando a condições como esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), hepatite alcoólica (inflamação do fígado) e cirrose (cicatrização e perda de função do fígado). A redução do consumo de álcool é crucial para prevenir danos adicionais.
Quais são as principais medicações que podem causar hepatite?
Alguns medicamentos podem causar hepatite medicamentosa, uma inflamação do fígado induzida por remédios. Exemplos incluem certos antibióticos, anti-inflamatórios não esteroides, medicamentos para epilepsia e alguns suplementos e ervas. É importante seguir as orientações médicas e relatar quaisquer efeitos colaterais ao seu médico.
Quais são as causas mais comuns de hepatite?
Hepatite é a inflamação do fígado e pode ser causada por diversos fatores. As causas mais comuns incluem infecções virais (hepatites A, B, C, D e E), abuso de álcool, certos medicamentos e toxinas, doenças autoimunes e doenças metabólicas. A prevenção inclui vacinação (para hepatites A e B), cuidados com higiene e alimentação, e uso cuidadoso de medicamentos e álcool.
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Doenças do Pâncreas e Via Biliar
As doenças do pâncreas e da via biliar exigem uma larga experiência para que o sucesso do tratamento seja alcançado. Com uma formação toda voltada para a essas áreas, o instituto Fábio Crescentini conta com todos os recursos para te auxiliar no diagnóstico e tratamento destas lesões. Destaque para o tratamento cirúrgico das doenças do pâncreas com mais de 500 procedimentos realizados apenas nesta área de atuação. Um número atingido por pouquíssimos cirurgiões neste país.