Doenças do Pâncreas e Via Biliar
NOSSAS ESPECIALIDADES
Doenças do Pâncreas e Via Biliar
As doenças do pâncreas e da via biliar exigem uma larga experiência para que o sucesso do tratamento seja alcançado. Com uma formação toda voltada para a essas áreas, o instituto Fábio Crescentini conta com todos os recursos para te auxiliar no diagnóstico e tratamento destas lesões. Destaque para o tratamento cirúrgico das doenças do pâncreas com mais de 500 procedimentos realizados apenas nesta área de atuação. Um número atingido por pouquíssimos cirurgiões neste país.
Assuntos mais comentados
O adenocarcinoma de pâncreas é um tipo comum de câncer pancreático, muitas vezes diagnosticado em estágios avançados devido a sintomas iniciais sutis. Os sintomas podem incluir dor abdominal, perda de peso e icterícia. O diagnóstico é geralmente feito com exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e confirmado por biópsia. Porém em casos ressecáveis, a cirurgia pode ser indicada mesmo sem a comprovação histológica obtida com as biópsias. O tempo é precioso no tratamento desta doença que muitas vezes não pode ser excluída com os exames menos invasivos.
O tratamento depende do estágio do câncer. Se detectado precocemente, a cirurgia para remover o tumor pode ser uma opção. Em estágios mais avançados, opções de tratamento incluem quimioterapia e radioterapia para controlar o crescimento do tumor e aliviar os sintomas. Terapias direcionadas e imunoterapia são novas abordagens em alguns casos. O manejo dos sintomas e o suporte nutricional são importantes para manter a qualidade de vida. O acompanhamento médico regular é crucial para adaptar o tratamento conforme necessário e gerenciar os efeitos colaterais.
O tumor de via biliar, conhecido como colangiocarcinoma, é um câncer que afeta os ductos biliares. Esses tumores são classificados com base em sua localização: intra-hepático (dentro do fígado), peri-hilar (na junção dos ductos biliares) e distal (próximo ao pâncreas). Os sintomas incluem icterícia (amarelamento da pele e olhos), dor abdominal e perda de peso.
O diagnóstico é feito através de exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Procedimentos como colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) também são usados, às vezes com biópsia. A coledocoscopia é um recurso útil que vem ganhando espaço.
O tratamento depende da localização e estágio do tumor. A cirurgia é a principal opção para tumores ressecáveis. O principal desafio das doenças peri-hilares é a drenagem biliar adequada para a preparação cirúrgica. Em casos avançados, onde a cirurgia não é viável, tratamentos como quimioterapia, radioterapia e procedimentos para aliviar a obstrução dos ductos biliares são considerados. O manejo dos sintomas e cuidados paliativos são importantes para melhorar a qualidade de vida.Acompanhamento médico regular é essencial para monitoramento e ajuste do tratamento.
A colelitíase, conhecida como pedras na vesícula, pode levar a várias complicações. A mais comum é a colecistite, uma inflamação da vesícula biliar, causando dor intensa e febre. Se uma pedra bloqueia o ducto biliar, pode causar icterícia e coledocolitíase, a presença de pedras no ducto biliar comum, potencialmente levando a infecções como colangite. Pancreatite aguda é outra complicação séria, ocorrendo quando as pedras bloqueiam o ducto pancreático.
Duas complicações menos comuns, mas importantes, incluem o íleo biliar, uma obstrução intestinal causada por uma grande pedra que passa para o intestino, e a síndrome de Mirizzi, onde uma pedra na vesícula biliar ou no ducto cístico causa obstrução e inflamação do ducto biliar comum.
Essas complicações requerem avaliação e tratamento médico imediato, frequentemente envolvendo procedimentos para remover as pedras e, em alguns casos, cirurgia para remover a vesícula biliar. O tratamento adequado é crucial para prevenir danos mais sérios ao fígado, pâncreas e sistema digestivo.
A pancreatite aguda é uma inflamação súbita do pâncreas. É classificada, segundo a Classificação de Atlanta, como leve, moderada ou grave. Os sintomas incluem dor intensa na parte superior do abdômen, náuseas e vômitos. A pancreatite aguda geralmente é causada por pedras na vesícula ou consumo excessivo de álcool.
O diagnóstico é feito através de exames de sangue, que mostram enzimas pancreáticas elevadas, e exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, para avaliar o pâncreas.
O tratamento depende da gravidade. Na pancreatite leve, o manejo inclui jejum para ajuda no controle dos sintomas, hidratação intravenosa e medicação para dor. Na pancreatite moderada ou grave, tratamentos mais intensivos são necessários, incluindo cuidados em unidade de terapia intensiva, nutrição especial e, em alguns casos, procedimentos para drenar fluidos ou remover tecido danificado. Evitar álcool e gerenciar a saúde da vesícula biliar são importantes para prevenir recorrências. O acompanhamento médico é essencial para monitorar a recuperação e prevenir complicações.
As doenças biliares, afetando a vesícula biliar e os ductos biliares, podem às vezes levar à necessidade de um transplante de fígado. Isso geralmente ocorre em condições avançadas, como cirrose biliar primária ou colangite esclerosante primária, que causam danos progressivos ao fígado. Nestes casos, o fígado deixa de funcionar adequadamente, e o transplante se torna uma opção de tratamento vital.
Um sintoma comum dessas doenças é o prurido intratável, uma coceira intensa e persistente que não melhora com tratamentos convencionais. Além do desconforto significativo, o prurido intratável pode indicar agravamento da doença hepática, reforçando a necessidade de considerar o transplante.
No processo de transplante de fígado, o fígado doente é substituído por um fígado saudável de um doador. A avaliação para transplante considera a gravidade da doença hepática e a saúde geral do paciente. Após o transplante, os pacientes geralmente têm uma melhora significativa na qualidade de vida e alívio dos sintomas, incluindo o prurido. O acompanhamento médico contínuo é essencial para monitorar a função do novo fígado e para o manejo de medicamentos imunossupressores, que ajudam a prevenir a rejeição do órgão transplantado.
Dúvidas Frequentes
O que é colelitíase e quais são seus sintomas?
Colelitíase é o termo médico para pedras na vesícula biliar. Os sintomas podem incluir dor na parte superior direita do abdômen, náuseas, vômitos e, em alguns casos, febre. Algumas pessoas podem não apresentar sintomas. As pedras são formadas por colesterol ou bilirrubina e podem causar complicações se bloquearem os ductos biliares o que leva a icterícia.
O que é um Tumor de Klatskin?
O Tumor de Klatskin é um tipo de câncer que ocorre nos ductos biliares no local onde eles se dividem para entrar no fígado. É um tipo de colangiocarcinoma. Os sintomas incluem icterícia, coceira na pele, fezes claras, urina escura e perda de peso. O tratamento pode envolver cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Como é tratada a coledocolitíase?
Coledocolitíase é a presença de pedras no ducto biliar comum. O tratamento geralmente envolve a remoção das pedras, que pode ser feita por endoscopia (CPRE - Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica). Em alguns casos, pode ser necessária cirurgia. O tratamento também inclui o manejo de qualquer infecção associada.
O que é pancreatite aguda e quais são suas causas?
Pancreatite aguda é a inflamação súbita do pâncreas, que pode ser leve ou grave. As causas comuns incluem pedras na vesícula biliar e abuso de álcool. Os sintomas incluem dor intensa no abdômen superior, náuseas e vômitos. O tratamento envolve repouso, tratamento da dor, hidratação intravenosa e, em alguns casos, alimentação por sonda ou cirurgia.
Todo tumor no pâncreas é maligno?
Não, nem todo tumor de pâncreas é maligno. Existem tanto tumores benignos quanto malignos no pâncreas. Porém tumores malignos do pâncreas são mais comuns e preocupantes. O tipo mais frequente é o adenocarcinoma ductal, que representa cerca de 85% de todos os casos de câncer de pâncreas. Este tipo se origina nas células que revestem os ductos pancreáticos.
Além do adenocarcinoma ductal, existem outros tipos menos comuns de tumores malignos no pâncreas, incluindo: Tumores neuroendócrinos pancreáticos, carcinoma acinar, carcinoma adenosquamoso, carcinoma de células em anel de sinete e carcinoma de células gigantes, que são tipos muito raros de câncer de pâncreas.
Por outro lado, existem também tumores benignos do pâncreas, como cistodenomas serosos e tumores neuroendócrinos não funcionais. Embora estes não sejam cancerosos, podem necessitar de acompanhamento ou tratamento, dependendo do tamanho, localização e possíveis sintomas que causam.
É importante notar que, mesmo os tumores pancreáticos benignos, podem, em algumas circunstâncias, apresentar riscos à saúde e requerem avaliação médica adequada.
Nossas Especialidades
Somos especialistas em estudar, diagnosticar e tratar doenças do Sistema Digestivo. Clique nos ícones e veja as informações abaixo.
Cirurgia do Aparelho Digestivo
A cirurgia do aparelho digestivo é a base que conduz o cirurgião para a minha principal subespecialidade, a cirurgia hepatobiliopancreática e os transplantes. Neste período da minha formação, eu tive contatos com todos os outros órgãos que completam a digestão: esôfago, estômago, intestino delgado e colón. Essa completa formação profissional, permitiu-me fundar uma pós-graduação que traz todo esse conhecimento a jovens cirurgiões gerais.